segunda-feira, 15 de março de 2010

A Liberdade de Voar





Fernão Capelo Gaivota. Um livro que li na minha adolescência e que me marcou . E nesse último fim-de-semana, eu vi filme. E li de novo o livro, que – como quase sempre – é melhor que o filme. E recomendo ambos.

A história é sobre uma gaivota que quer ter uma vida diferente de outras gaivotas de seu bando, que não se contenta em brigar por restos de comida, voar baixo; o que Fernão anseia é cada vez mais se aperfeiçoar no vôo, experimentar a liberdade, não se limitar ao já conhecido.

É, na verdade, uma história sobre todos nós, na busca de superar nossas limitações, de ir além, de escrever uma história diferente de outras pessoas, uma história única, singular, escolhida por nós mesmos.

sábado, 6 de março de 2010

Amor Sem Escalas: Retrato da Nossa Época

Assisti ao filme "Amor sem escalas" e quis falar sobre alguns aspectos que me chamaram atenção nele. Primeiramente, eu recomendo, pois, apesar do título que dá a impressão de ser um mero romance, passa muito longe disso. Talvez seja um romance da vida real, da nossa era atual da pós-modernidade, marcada por acentuado individualismo, pela fragilidade e inconstância de laços afetivos. Momento propício para a presença de pessoas que se escondem do risco que é se relacionar com o outro.

A história tem como personagem principal - representado pelo ator super charmoso (e solteirão convicto, coincidentemente) George Cloney - um homem que vive viajando a trabalho para uma empresa cujo objetivo é demitir funcionários de empresas em que os chefes não têm coragem para tanto.

Só a partir disso, podemos refletir um pouco sobre como andam as relações trabalhistas na atualidade. Em outros tempos, em geral as pessoas trabalhavam na mesma empresa a vida toda, podendo seguir carreira e crescer profissionalmente. Agora podemos ver o quanto isso mudou, e as próprias políticas de recursos humanos consideram o funcionário que trabalha na mesma empresa há muito tempo como obsoleto.